O Caio é um ser caído. Será?


Muitos afirmam: “O Caio é um ser caído. Ele cometeu adultério e divorciou-se de sua legítima esposa, e tenta justificar os seus erros.”.

Não estou aqui para defender o Caio Fábio nem para ser conivente com o adultério ou divórcio, mas para trazer um texto para analisarmos e refletirmos sobre o assunto.

O Caio Fábio pecou sim e errou muitas vezes, e ainda erra muito. Ele tem suas muitas falhas, como nós temos as nossas.

Quem nunca pecou que atire a primeira pedra, ou ainda, não perdoe Davi porque ele também falhou nisso, e de maneira muito pior. Porém Davi foi perdoado por Deus, assim como o Caio Fábio foi. Ou não? E quanto aos nossos pecados, que pode não ser um adultério, mas não deixa de ser pecado? Será então que Deus não nos perdoa depois de pecarmos?

Não concordo com a questão do adultério dele, muito menos do divórcio. Jamais incentivarei alguém a se divorciar. Minha palavra sempre será de concerto e de reconciliação. Podemos aconselhar, porém jamais devemos obrigar uma pessoa a ficar casada. É necessário deixar que elas ponderem e decidam por si mesmas, sabendo das consequências de suas escolhas em ficar ou deixar o casamento. Existem casos em que não houve separação e Deus restaurou o lar do casal, mas também já existiram casos em que o marido matou a mulher dentro de casa.

Quanto a essa questão do divórcio, eu posto aqui uma mensagem do próprio Caio Fábio sobre o assunto, que ao meu ver é bastante propícia.

"Eu sou um homem divorciado. Tem gente que pensa que porque me divorciei eu advogo o divórcio. Pelo amor de Deus! O divórcio é uma droga, é horrível. Dói nas entranhas, arrebenta você todo. Só advoga o divórcio quem nunca provou um ou quem passou por um divórcio da maneira mais leviana possível. Porque não basta que a Palavra nos diga que o divórcio é apenas uma amputação para salvar o ser de uma doença maior, e é só em casos extremos que se recorre a ele como medicina, mas não é, de modo algum, uma proposta de existência. Não significa: 'Olha, se não deu certo, parte pra outro, e vai partindo, vai partindo...' Não. O indivíduo tem de fazer o possível para salvar o que tem. Só não dá para ficar se não der para suportar; se a alma estiver morrendo ou por infidelidade conjugal. Isso é uma coisa. Outra, porém, é fazer do divórcio uma proposta de vida. Quem faz dele uma proposta de vida é, em geral, aquele indivíduo que tem uma determinada condição pessoal e quer justificá-la. Então cria uma doutrina para justificar sua condição pessoal e sua doutrina para ser um ensino que induz outros para a mesma coisa, e não é isso que eu faço, muito pelo contrário, instigo as pessoas a se darem bem no casamento e a não se divorciarem". Caio Fábio

Grande abraço,

Nele, Jesus, que perdoa pecados e com Seu sangue nos purifica de toda injustiça.

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