Páscoa
A
Páscoa judaica teve seu cumprimento em Cristo, na cruz, onde o Cordeiro de
Deus, o Cordeiro Pascal, foi sacrificado por nós.
Jesus,
na última páscoa, instituiu a Ceia do Senhor, que ficou no lugar da páscoa
judaica. Então, Páscoa virou Ceia do Senhor, onde nos lembramos da morte de
Jesus, até que Ele venha.
Na
Páscoa verdadeira acontecem duas mortes: a do Cordeiro e daqueles por quem Ele
morreu. Cristo Jesus deu a vida por nós, e nos convida a morrer com Ele, para
viver para sempre. Ele nos poupou. Em Cristo não há condenação. Assim, a
verdadeira Páscoa existencial, segundo o Evangelho, é todo dia em Cristo Jesus.
Todavia,
uma vez que eu celebre a Páscoa como morte de Jesus, o Cordeiro, por mim,
então, por tal consciência, segundo Paulo, eu devo também me considerar morto
para o pecado e vivo para Deus. (Romanos
6:10-14)
Na
páscoa comercial não há lugar para isso. Não há lugar para a Cruz, e, muito
menos, para se celebrar a nossa própria morte com Jesus. Ninguém quer morrer. Todo
mundo quer viver. Por isso há tanto egoísmo, fermento, hipocrisia e ritualismo.
Mas não há vida em Jesus sem que aceitemos que a morte Dele precisa ser a nossa
morte. Façamos morrer a nossa natureza terrena; na mesma medida em que nos
gloriemos em Jesus, na Cruz, na Vida que é.
Usemos
a ocasião da celebração da páscoa para apontar o verdadeiro sentido, Cristo e
Seu sacrifício, Sua vida, morte e ressurreição, que nos faz morrer para viver
eternamente.
Grande
abraço,
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