Uma luz no fim do túnel
Ontem recebi uma notícia triste, do suicídio de uma pessoa que eu conhecia e que sempre admirei por causa da hombridade e do caráter. Fazia tempo que não via essa pessoa e não sabia de toda sua dor. Fui informado que ela teve muitas perdas, e por fim, o seu filho mais novo, o caçula da família, foi assassinado brutalmente, e isso, foi a “gota d'água” que fez com que essa pessoa desistisse de viver e desse fim à sua própria vida, mesmo tendo noventa anos de idade. Eu conheço bem o desespero de quem está querendo se matar. Eu já tentei tirar minha própria vida, quando fui acometido por uma depressão, na qual vivi em meio a muita angústia. Eu quis morrer muitas vezes, pois não via outro meio para sair de tanto sofrimento. No dia 14/04/1997, numa segunda-feira, às onze e meia da manhã, eu tomei 40 comprimidos de Dormonid (remédio para dormir). Eu não lembro de nada do que aconteceu depois. Só sei que fui acordar na quarta-feira, às quatro e meia da tarde. Quando vi que estava vivo, e