Pregar a verdade e denunciar a mentira, eis meu objetivo

Perguntaram pra mim: "Por que em vez de denunciar o que os crentes estão fazendo de errado você não prega o Evangelho para os descrentes?"

Antes de responder, deixo aqui duas observações: 1ª) – Não sou perfeito e não estou isento de errar, porém me esforço para que a verdade de Deus seja manifesta sempre, trazendo edificação, buscando fazer tudo para glória de Deus (1ª Coríntios 3:10); 2ª) – A minha luta não é contra pessoas (Efésios 6:12), mas contra ensinamentos e atitudes que não provém de Deus e contaminam muitos, causando sequelas enormes.

Agora vamos à resposta.

Denuncio o que esses crentes estão fazendo de errado por causa de 4 (quatro) motivos:

- Porque o que falam e/ou fazem tem enganado a muitos, pois não pregam o Evangelho e inserem muitas mentiras no meio da verdade. Você gostaria de ser enganado e ninguém dissesse nada?

- Porque creio que muitos não são crentes ou estão fora do caminho e precisam se arrepender de seus desvios e voltar para Deus. Muitos líderes vivem para sua própria glória. Falando de seus erros, levo-os a refletir sobre a verdade. Pelo menos tento. Cada um vai dar conta de si mesmo a Deus.

- Porque muitos são fariseus legalistas e querem colocar um jugo pesado sobre os ombros do povo, quando nem eles mesmos conseguem carregar. Você gosta de ver alguém aprisionado a uma prática mentirosa?

- Porque muitas pessoas não são bobas e reconhecem que esses “crentes” são “picaretas” e denunciando-os mostramos que estamos preocupados com o Reino de Deus e com Sua glória, e que não defendemos rótulos e placas de igreja. Ou você defende esses “picaretas do evangelho” só porque são “evangélicos”?

Quanto a pregar o evangelho para os descrentes, creio que tenho feito isso de maneira diferente, deixando os resultados nas mãos do Senhor, pois somente Ele consegue produzir o milagre do novo nascimento em alguém. Precisamos ter o evangelismo como estilo de vida, que é viver perto de Jesus e contagiar outros com a Vida e a Graça Dele, anunciando que Ele veio, morreu e ressuscitou para salvar pecadores. Jesus disse: Indo, pregue o Evangelho.

Hoje está muito fácil pregar o Evangelho. Não temos repreensão do governo. Temos liberdade de expressão. Temos espaço na mídia em geral.

Porque então muitos não creem? Creio que muitos não creem justamente por causa dos “picaretas do evangelho” e tantos escândalos acontecendo.

Muitos não dão crédito a Mensagem por causa de muitos mensageiros, que não vivem de conformidade com os ensinamentos de Cristo; mas vivem um “faz de conta evangélico”, pregando uma teologia rasa e desprovida da Graça de Deus, um “evangelho” que não transforma, apenas promete bênção$. Chegará o dia em que Jesus vai dizer a muitos: “Nunca vos conheci, apartai-vos de mim...”.

O que fazer diante de tudo isso? Temos que continuar pregando a verdade e denunciando a mentira, e não ser cúmplices desses enganadores.

Uma coisa que me deixa descansado é saber que, mesmo diante de tantas coisas erradas, o Deus vivo e verdadeiro está trabalhando. Ele É soberano e tem Seus planos, e está agindo, alcançando todos aqueles que creem/crerão em Jesus, que são/serão chamados segundo Seu decreto. Não há méritos em nós, por isso chama-se Graça. Deus escolheu nos amar, nos salvar e estar conosco, hoje e sempre.

Como não adorar a Deus e ser grato diante de tão grande salvação? Que Deus receba sempre, a nossa adoração e gratidão.

A Deus seja a glória para sempre.

Comentários

  1. Escrevi essa mensagem no dia 23/03/2014.

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  2. A questão não é a longevidade, a questão é a carreira terminada. A questão não é o pecado, é o perdão. O perdão é divino e de quebra é terapêutico. A carreira terminada fecha a história e de quebra pode ser longeva. Se a carreira terminou ou não terminou é porque Deus assim o quis. Não existe longevidade, existe eternidade. Para esta temos uma meta que é alcançar a salvação para alcançá-la plenamente. A eternidade é inexorável, ela nos açambarca em cheio antecedendo-nos e sucedendo-nos e permanece para sempre independente se alcançamos ou não a salvação. Os não salvos lamentavelmente terão morte eterna também conhecida como inferno. Morreremos conforme viveremos. Aquela, a longevidade, não passa de uma mera quebra a exclusivo critério dos Céus que, no entanto, respeitam as individualidades daqueles que a inibem em vidas turbulentas. E uma vida turbulenta pode não ter uma culpa própria e nem autoria, tem um protagonismo. É a questão da inconsciência. Pode estar ocorrendo o fenômeno da indução. É por isto que os humanos seremos submetidos a 2 julgamentos o particular e o universal. Um brasileiro que viveu em Cuiabá no Brasil há n anos atrás pode ser também responsável por toda uma vida de um russo que vai viver daqui a n anos nos confins da Sibéria, sendo que ambos viveram como se o outro particularmente nunca tivesse existido. Todos somos corresponsáveis de todos independente de tempo e espaço. Deus nos escapa completamente à compreensão. Não tem jeito, a verdade é a humildade...:)

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