Filho pródigo
Infeliz, eu resolvi partir. Peguei a herança de meu pai; Fui embora sem olhar pra trás. Aquela vida chata eu não queria mais. Então provei a alegria que não conhecia. O mundo me ofereceu prazer. Consegui amigos, comprei o que queria. Aquilo sim, pra mim, era viver. Porém não percebi que gastei demais. De repente acabou o meu dinheiro! Então fiquei sem amigos e sem paz. E no sofrimento cheguei ao desespero. Chorei sentindo solidão, dor; vazio; Ninguém me dava nada pra comer. Chorei de fome, de cansaço e de frio. Desejei comer lavagem de porcos e quis morrer... Foi então que eu lembrei da casa de meu pai... De seus trabalhadores que viviam muito bem. Resolvi voltar e pedir para o meu pai Me tratar como um de seus empregados também. Eu não merecia mais ser chamado de filho... Eu errei demais e não merecia nada. Foi com esse sentimento e atitude, Que arrependido me levantei e voltei pra casa. Quando o meu pai me viu saiu corre